Aqui é Luciano, marido da Kelma. Ela sofre muito com inite crônica, e o cigarro piora em muito a situação dela. Vive estressada e toma bastante remédios para dor de cabeça e para alergia com bastante frequência. Toma corticóides e antibióticos quando a rinite se agrava.
O cigarro contribui de forma decisiva para esse quadro.
Entretanto, ela não quer pensar na ideia de largar o fumo. "tenho outras prioridades... ainda não é o momento...".
Ela fuma por 2 motivos básicos: dependência física e dependência psicológica.
A dependência física está relacionada aos elementos químicos do cigarro que causam dependência, como nicotina. Este é o fator de menor importância para o vício dela.
A dependência psicológica é de longe o motivo determinante para o vício de fumar da Kelma. Ela fuma de forma impulsiva, completamente inconsciente. Já a vi fumando um cigarro e, ao perguntar quando foi o último, ela não sabia. Eu tinha marcado no relógio: 12 minutos atrás!!!
Ela usa o momento do cigarro para remoer seus estresses e suas ansiedades.
Eu disse a ela: Kelma, cuida de vc, o cigarro lhe faz muito mal, não só na rinite como nos potenciais problemas de longo prazo. Se vc não quer parar agora, comece a educar seu inconsciente, a discipliná-lo.
Dei as seguintes dicas:
1) fume um cigarro somente nas horas cheias (9h00, 15h00, 22h00, etc); e
2) ao fumar, procure dar atenção plena ao momento, procure tomar consciência do ato que está fazendo.
Com esses simples passos, acho que seria um bom caminho para ela começar a aprender a domar os ímpetos psicológicos que a levam a perpetuar seu vício.
Nos próximos passos ela poderia buscar ajuda nos diversos programas de auxílio às pessoas que querem largar o fumo. No GDF mesmo tem um que dizem ser muito bom.
Alguém concorda com esses exercícios? Acham que seria um bom começo?
Faço tudo isso porque quero que ela tenha uma qualidade melhor de vida... preocupo-me com ela!